VIOLÊNCIA DOMÉSTICA: quase metade das mulheres não denunciam agressor por depender financeiramente dele

Empreendedorismo Feminino ajuda mulheres a conquistarem a independência financeira e se libertarem de relacionamentos abusivos.

A violência doméstica contra a mulher tem crescido muito no Brasil. Um levantamento recente indica que há uma epidemia de violência contra as mulheres no país. E o que agrava ainda mais essa situação é o medo que as vítimas têm de denunciar o agressor, com receio de mais violência e por dependerem financeiramente dele.

Segundo o levantamento Visível e Invisível​: A Vitimização de Mulheres no Brasil, do Fórum de Segurança Pública do Brasil, em 2022 houve aumento de todos os tipos de violência e mais de um terço das mulheres do país sofreram agressões físicas e/ou sexuais.

A pesquisa do Fórum de Segurança Pública também revela a casa como um local de violência. Mais da metade das mulheres (53,8%) que sofreram violência apontaram que justamente no ambiente domiciliar ocorreram os episódios mais graves. 

Em relação aos feminicídios, houve também recorde em 2022, com uma mulher morta a cada seis horas, segundo o Monitor da Violência do Fórum. Por outro lado, os homicídios não relacionados a gênero tiveram o menor índice da série histórica, indicando que o Brasil ficou menos perigoso para a população em geral, mas mais perigoso para as mulheres.

DEPENDÊNCIA FINANCEIRA

Cerca de 46% das mulheres não denunciam seu agressor para as autoridades por depender financeiramente dele. A informação é da mais recente pesquisa de opinião sobre violência doméstica promovida pelo Observatório da Mulher contra a Violência em parceria com o instituto Datasenado. O motivo é o segundo no ranking, perdendo apenas para “medo do agressor”, que corresponde a 75% das respostas. 

EMPREENDEDORISMO FEMININO SALVA VIDAS

Para a CEO e Fundadora do Canal Salto Alto, Tati Serafim, muitas mulheres acabam abrindo mão de suas carreiras e empregos fixos para cuidar da casa e dos filhos e isso faz com que o mercado de trabalho fique ainda mais difícil para elas. Sendo assim, o empreendedorismo feminino, a alternativa mais acessível para as mulheres que desejam ter a sua independência e financeira e quem sabe assim, se libertar de relacionamentos abusivos e violentos.

“Eu costumo dizer que o empreendedorismo feminino salva vidas. Justamente porque muitas mulheres aceitam certas situações por dependerem financeiramente de uma figura masculina. Por isso nós do Canal Salto Alto amparamos e profissionalizamos nossas empreendedoras membros e ainda criamos oportunidades para quem deseja empreender. Muitas chegam aqui desacreditadas e com um tempo descobrem o quanto são capazes e podem ter sua própria empresa”, comenta Tati Serafim.

HÁ CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO GRUPO

Segundo a CEO do Canal Salto Alto é muito comum, empreendedoras membros alegarem que são proibidas de participarem de eventos promovidos pela rede e até mesmo de se relacionarem com outras empreendedoras.

“Já tivemos casos de ameaças, empreendedoras que precisaram de ajuda financeira para saírem de relacionamentos abusivos e outras que foram ameaçadas por fazerem parte do grupo, o agressor alegando que vamos induzi-las a se separarem dos deles. Vale ressaltar que não queremos destruir casamentos, nós queremos construir relações saudáveis, onde as mulheres tenham direito de escolha e sejam respeitadas”, ressalta.

SÓ VENCEREMOS COM O APOIO DELES

Tati Serafim finaliza enfatizando a importância do apoio dos homens ao empreendedorismo feminino. “Nada vai adiantar lutarmos pelos direitos das mulheres, se os homens também não abraçarem esta causa. A mulher tem o direito de escolher se quer ficar em casa, ou se quer ter um trabalho remunerado, se quer um relacionamento ou não. Lutamos por igualdade de gênero e não por combate entre homens e mulheres”.

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Redação CSA – 05/04/2023

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